terça-feira, 29 de setembro de 2020

PINTURAS ÓLEO SOBRE TELA




LEVANTAMENTO DA CRUZ
58X8 CM

SÃO MIGUEL ARCANJO
65X50CM

SÃO MIGUEL ARCANJO
70X50CM

NOSSA SENHORA DAS MERCÊS
75X50 CM

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
70X50CM

SÃO MIGUEL ARCANJO
75X50CM

NOSSA SENHORA DO PILAR
75X50CM





 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Óleo sobre tela " NOSSAS SENHORAS"

Nossa Senhora das Graças
óleo sobre tela

Nossa Senhora da Conceição
Óleo sobre tela

Nossa Senhora das Mercês
Óleo sobre tela

Nossa Senhora do Pilar
Óleo sobre tela

quinta-feira, 3 de agosto de 2017






                                           Dr. Milton de Resende Viegas 

Era médico, foi vereador, presidiu a Câmara Municipal e foi dinâmico prefeito de São João del-Rei - MG (mandato 1967-1971). Fundou da Academia de Letras de São João del-Rei (08/12/1970), foi grande incentivador da arte, do ensino e da cultura, presidiu a antiga Fundação Municipal (entidade mantenedora das Faculdades de Engenharia, Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis e que foi um dos embriões da Funrei, atual UFSJ). 
Imagem de óleo sobre tela de Adilson Nascimento (Adilson Nascimento Rachel Silva), doado pelo pintor para o acervo da Academia de Letras de São João del-Rei - MG, fotografado por José Antônio de Ávila, em 30 de julho de 2017, quando da solene inauguração do quadro que foi afixado numa das paredes da arcádia são-joanense, em local de destaque.
Crédito deste texto é do amigo " José Antônio de Ávila Sacramento" 



sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Professor e amigo Antônio Gaio Sobrinho (Quadro na Biblioteca Faculdade de direito IPTAN)



































óleo sobre tela

Antônio Gaio Sobrinho 

São-joanense de coração, nasceu em Conceição da Barra de Minas, em 28 de novembro de 1936, filho de Pedro Gaio e Maria Christina Fonseca. Licenciado em filosofia pela Faculdade Dom Bosco, lecionou história nessa mesma faculdade e na Universidade Federal de São João del-Rei. Gaio é homenageado na Semana Santa Cultural 2012, um  reconhecimento da comunidade por suas pesquisas e trabalhos durante todos esses anos.

Autor dos seguintes livros: 
Memórias de Conceição da Barra de Minas
No Jardim da Ilusão
Sanjoanidades
Santos Negros e Estrangeiros
História do Comércio em São João del-Rei
História da Educação em São João del-Rei
Visita à Colonial Cidade de São João del-Rei
Conceição da Barra Minha Terra Natal
São João del-Rei 300 anos de Histórias
Retratos de uma Cidade
São João del-Rei Através de Documentos
120 Anos São-Joanense Pirapora Têxtil
Fontes Históricas de São João del-Rei

Veja alguns dos artigos de Antônio Gaio Sobrinho:

Padres Rixentos - 2 . Antônio Gaio Sobrinho
Hotel Brazil CLO 1898.1914 . Antônio Gaio Sobrinho
Semana Santa 09: Irmandades, garantia de manutenção das tradições . Antônio Gaio Sobrinho
A Rua da Zona . Antônio Gaio Sobrinho
Tapetes de Rua . Antônio Gaio Sobrinho
Cruzes e Cruzeiros de São João del-Rei . Antônio Gaio Sobrinho
Notas sobre o Bairro Senhor do Monte . Antônio Gaio Sobrinho
Notas sobre o Bairro do Tijuco . Antônio Gaio Sobrinho
Notas sobre o Bairro do Bonfim . Antônio Gaio Sobrinho
Notas sobre o Bairro das Fábricas . Antônio Gaio Sobrinho
São João dos Queijos . Antônio Gaio Sobrinho
Missa inculturada . Antônio Gaio Sobrinho
São João dei-Rei através de documentos . Antônio Gaio Sobrinho
Emoções e sentimentos . Antonio Gaio Sobrinho
Via-sacra e Passinhos: 1ª parte . Antôno Gaio Sobrinho

I

domingo, 20 de março de 2016

Exposição Memorial Dom Lucas

“Releituras: um olhar sob São João del-Rei” será a nova exposição do Memorial Dom Lucas





Tem início na próxima semana, no Memorial Dom Lucas Moreira Neves, a exposição “Releituras: um olhar sob São João del-Rei”, de Adilson Nascimento. A exposição traz obras do autor e conta com a parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura e o Memorial.
Adilson Nascimento, são-joanense, restaurador e artista plástico,  resgata em suas obras o cotidiano da cidade no que tange ao patrimônio material e imaterial, com destaque aos personagens que marcam e marcaram a história de nossa São João del-Rei. Serão expostas aproximadamente 20 obras de sua autoria e coleção particular.
Além da exposição temporária, o Memorial oferece também um vasto acervo sobre o Cardeal, contando com objetos pessoais, homenagens e fotos.
O Memorial Dom Lucas Moreira Neves situa-se na Rua Getúlio Vargas, 52, no centro de São João Del Rei, em frente a Catedral do Pilar. Os horários de funcionamento são de Terça-feira a Sábado, de 10h as 17h. Aos domingos e Feriados, de 08h as 12h. A entrada é gratuita.
http://diocesedesaojoaodelrei.com.br/author/lucas-silveira/

quarta-feira, 4 de novembro de 2015



Onde Tudo Começou


Óleo sob tela
Estação de Sítio (Antonio Carlos) 
Pintura baseada em fotografia de 1880.  Pesquisa do amigo Hugo Caramuru

                                     



MODESTÍSSIMO TRIBUTO À MEMÓRIA DO
MAESTRO ALUÍZIO JOSÉ VIEGAS


O Regente
Óleo sob tela
0,95 X 0,74 cm
José Antônio de Ávila Sacramento

Temos que preservar, mas com consciência do que estamos fazendo.
Não simplesmente preservar por preservar, só pra falar que temos
documentos antigos. A música só no papel é importante, mas se ela
não for audível, ela não é música. (Aluízio José Viegas, entrevista
para o Museu da Música de Mariana - MG, abril/2015)


É necessário que reconheçamos e que perpetuemos a contribuição do copista, historiador,
flautista, violoncelista e contrabaixista, maestro, musicólogo, intelectual e amigo Aluízio
José Viegas ao patrimônio histórico-musical são-joanense, mineiro e brasileiro! Diante da
grandeza do legado dele, o que vai aqui escrito é quase nada e valerá apenas como uma
singessima homenagem. Ainda abalado com a morte que lhe ceifou, elaboro estas linhas
reportando-me aos conhecimentos advindos do terno convívio e amizade que mantive
durante anos com aquele que era meu consultor, e, também, buscando auxílio nas
informões contidas na página virtual do Museu da Música de Mariana, editada pelo
musicólogo dr. Paulo Castagna (um grande amigo e admirador da personalidade
homenageada neste texto).
Então, será desta forma que passarei a discorrer um pouco sobre a vida e obra de Aluízio
José Viegas, nascido nesta mineira São João del-Rei no dia 26 de março de 1941, sendo o
caçula de 12 irmãos criados numa família envolvida com as artes, cultura, política e
atividades sociais. Ainda muito pequeno, Aluízio era levado pelo pai às igrejas e festas
religiosas, onde acabava envolvido com os sons, com as músicas de coro e de orquestras
durante missas, novenas e procissões. Como morador da vizinhança das sedes da Orquestra
Ribeiro Bastos e Lira Sanjoanense, ele cresceu prestando atenção nas aulas de iniciação
musical e nos ensaios de ambas.
Em 1953, comou a trabalhar numa farmácia, e, em 1960, atendendo ao convite do
maestro Pedro de Souza, ingressou na Orquestra Lira Sanjoanense, onde se dedicou à
ptica de orquestra em violoncelo. Posteriormente, devotou-se à flauta e ao contrabaixo.
Em 1960, comou suas atividades no arquivo musical da Lira Sanjoanense, inicialmente
copiando partes das obras em uso. Em 1963, deu início à montagem de partituras de obrade Manoel Dias de Oliveira, Jerônimo de Souza Lobo, Padre João de Deus de Castro Lobo e Emerico Lobo de Mesquita. No final da década de 1950 e início da de 60, ao tomar
conhecimento de  que descendentes/herdeiros do acervo particular dJaphet Maria da Conceição estavam a queimar músicas, acendendo fogão a lenha com partituras, com
grandes dificuldades financeiras conseguiu adquirir algumas peças remanescentes e, destforma, livrou preciosidades d'um destino catastrófico. Foi nessa época que Aluízio
conseguiu  salvar  uma  partitura  manuscrita  que  continha  o  autógrafo  de  Gioacchino
Rossini, pa que até então era desconhecida e que depois descobriu-se tratar da "Messa Di
Gloria", uma requia de grande "pezzo" para a história da música ocidental. Desde o ano de 1963 ele colaborou com diversos pesquisadores e musicólogos, dentre eles CleofPerson de Mattos, Padre Jaime Diniz Cavalcanti, Adhemar Nóbrega, Olivier Toni, Antônio  Alexandre Bispo, Adhemar Campos Filho, Ernani Aguiar, Paulo Castagna... Integrou equipe da pesquisa "O ciclo do ouro: o tempo e a música no barroco católico", da PUC-RJ.
Apoiou fundamentalmente a Cleofe Persson de Mattos nas suas pesquisas em Minas Geraiajudar na elaboração da primeira listagem de obras musicais que deu origem ao "Acervo Curt Lange", no Museu da Inconfidência/Casa do Pilar, em Ouro Preto - MG; integrou equipe que elaborou partituras de obras de música sacra mineira para a FUNARTE.
Desde 1978 que o mestre Aluízio Viegas vinha proferindo palestras sobre a música mineira
e abordando os mais diferentes aspectos da história e da cultura de São João del-Rei,
aprofundando-se sempre nos temas da música sacra mineira e brasileira, na história e
arquivo da Orquestra Lira Sanjoanense e de outras entidades musicais da região e do país.
Conhecia como ninguém sobre a vida e a obra do padre José Maria Xavier, dominava a
história da música são-joanense (principalmente de 1717 a 1900), aprofundou-se no estudo
do barroco mineiro, na interpretação da linguagem dos sinos de São João del-Rei e de
outras plagas, na história e arquivos da Ordem Terceira do Carmo de São João del-Rei e na epopeia da construção da sua igreja, nas particularidades do Teatro de Ópera no período colonial em São João del-Rei. Aluízio realizou a montagem e fez a revisão de um grandmero de partituras, destacando-se entre grandes obras as "Matinas de Natal", "Matinado Divino Espírito Santo" e "Matinas de S. Vicente de Paulo" de Castro Lobo, as "Matinade Nossa Senhora do Carmo" e os "Responsórios Fúnebres" de Padre José Maurício NuneGarcia. Além do conhecimento da música brasileira antiga, ele era estudioso e conhecedor das artes plásticas brasileiras, tendo colaborado para a reedição da obra "TeatrEclesiástico", do frei Domingos do Rosário (Fundação Biblioteca Nacional, 2012)Aluízio   foi um dos maiores responsáveis pela pesquisa e revitalização da música sacrmineira dos anos setecentos e oitocentos, hoje cantada e tocada semanalmente nas funções  litúrgicas na mineira São João del-Rei e que se faz presente em todo o mundo na forma de  textos, concertos, gravações e ginas virtuais. É importante dizer que quando ele comou a dedicar-se à música, a maior parte das tradições brasileiras relacionadas à música sacrhaviam  se  perdido,  especialmente  por  conta  do  "Motu  Proprio(de  1903).  Aluíziproduziu dezenas de partituras para uso musicológico e centenas de cópias para uso pticnas orquestras da cidade, participando ativamente da organização de livros e catálogos sobre a música sacra mineira, integrando equipes de vários projetos musicológicospublicando artigos, fazendo conferências e frequentando a muitos eventos em todo o país, tornando-se bastante conhecido no Brasil e no exterior, especialmente em Portugal.
Assim, com todos méritos de sua larga experiência, Aluízio Viegas se tornou o mais antigo
representante de uma tradição que remonta aos séculos XVIII e XIX, e mantinha vivo o
conhecimento em torno da música sacra dessa época, evidenciando a importância dafontes e dos arquivos musicais, prezando as cópias de partes e a montagem de partiturapara execução, centenas das quais felizmente encontram-se em formato manuscrito ou digital no arquivo da Orquestra Lira Sanjoanense. Ele foi o musicólogo que por maitempo frequentou e/ou manteve colaboração profissional com o Museu da Música de Mariana (MG), onde trabalhou em diversos projetos desde 1976, com destaque para projeto Acervo da Música Brasileira (2001-2003).
Servidor aposentado da UFSJ, Aluízio Viegas trabalhou por muitos anos na Paróquia do
Pilar, onde foi uma espécie de "bro direito" do monsenhor Sebastião Raimundo de Paiva
(1928-2014). Atuou com muita disposição e competência no âmbito do Museu de Arte
Sacra de São João del-Rei.  Era cio honorário do Instituto Histórico e Geográfico de São
João del-Rei, dirigiu e foi maestro da Orquestra Lira Sanjoanense e da Sociedade de
Concertos Sinfônicos de São João del-Rei, além de atuar como pesquisador da Cúria


Nos últimos tempos, já com a saúde cardíaca um pouco abalada, a situação física de
Aluízio Jo Viegas foi se agravando; depois de ficar internado desde o dia 20 de abril
deste ano na UTI do Instituto Biocor de Nova Lima (Grande BH), acompanhado
diariamente pela sua esposa Niva Brighenti Viegas e pela filha Beatriz Brighenti Viegas,
Aluízio saiu desta vida aos 74 anos de idade, às 7 horas da manhã de 27 de julho de 2015.
O corpo dele chegou a São João del-Rei na tarde daquele dia e foi velado na sede da
Orquestra Lira Sanjoanense. Na manhã seguinte, às 10 horas, sob toques fúnebres dos
sinos, o féretro seguiu para a Missa de Requiem na Catedral do Pilar, onde ouvimos
músicas executadas conjuntamente e comoventemente pelas orquestras Lira Sanjoanense e Ribeiro Bastos, sob a regência de Modesto Fonseca. O sepultamento foi realizado em
seguida, no Cemitério da Ordem Terceira do Monte Carmelo.
Então, diante do que aqui foi sucintamente relatado, o que teremos a fazer? Ainda que
postumamente, temos que agradecer muito ao amigo e mestre Aluízio José Viegas! Apesar
de nos sentirmos um tanto quanto órfãos e de a nossa missão estar bem mais pesada com sua ausência, precisamos nos esfoar para impedir que os seus ensinamentos se apaguem.
Já  sabemos  que  doravante  os  musicólogos  não  teo  facilidades  nas  tarefas  de
prosseguirem com as pesquisas sem o auxílio e a liderança intelectual do finado maestro. nós teremos a obrigação de nunca olvidar o nome dele, registrando sempre a herança que  nos foi deixada como formidável resultado de décadas das suas muitas e aprofundadas
pesquisas. "Requiescat in pace", Aluízio...
Texto do amigo  José Antônio de Ávila Sacramento.